Nem eu mesma consegui acreditar no que vi hoje...
A minha neném já vinha balbuciando sílabas desde os cinco meses. Depois quando chorava, já produzia um “mmmm mmmm”.
Eu pensava: 'será que já é mamãe?'.
Mas não me precipite, até porque todos iam dizer que era exagero de mãe coruja. Até meu marido começou a se conformar, que a ela ia falar mamãe antes de papai.
Hoje ela sentada no sofá toda feliz do lado da babá disse:
“mama!”
E esticou os braços em minha direção querendo colinho.
Foi de derreter o coração...
Em outro momento quero escrever um post com calma sobre esse amor de mãe, esse amor que nasce. Porque pra mim ele só aparece depois com o tempo e não quando só uma ervilha habita a nossa barriga.
Maaas, sem entrar em polêmicas, esse sim foi um dos momentos mais lindos que vivi depois do nascimento da minha neném. Um dos. Porque pra mim esse amor que nasce e cresce dentro de mim vai passando por fases lindas.
Acho que a fase da interação é essencial pro amor desembestar a crescer. Sei que algumas pessoas vão me achar louca de dizer isso ou entender que eu não amava minha filha.
E é mais ou menos isso mesmo...na barriga e quando ela nasceu era um sentimento esquisito, era um excesso de cuidados, uma super proteção por uma pessoa que ia depender de mim por anos e anos. Uma coisa forte confesso, mas não acho que já era amor. O que veio na minha cabeça quando botaram minha neném em cima de mim depois do parto foi:
Eu vou cuidar muito de você...e vou te amar muito ainda.
A gente cuida, vira leoa. Quer ficar perto, protege, quer fazer tudo, mas ainda não é amor.
Agora sim, é amor, tenho certeza. Vem de mim e vem dela. A gente se ama muito.
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